sábado, 10 de janeiro de 2009

Murmurios e gemidos.

Em meio ao sol nada faz sentido,

Uma busca constante por nada encontrar

Dias a fio...

A perambular em torno ao mar.

Mar de vagas e maremotos.

Mar, espelho do meu terremoto

Que de tanto agitar

Ameaça me colocar

De pernas pro ar.


Paulo Hejel

3 comentários:

Kamila Babiuki disse...

olha... eu nao quero dizer nada, mas parece que o que vai ficar de pernas pro ar sao as suas ideias

HSIAUHSIAHSAIUH

Felipe Corinthians disse...

Ficar de pernar para o ar é a melhor coisa que existe nesta vida.
É não se contentar com o óbvio e com a mesmice.

Pena que ao ficarmos de "pernas ao ar" o sangue invade a cabeça...Aí mora o perigo...

Anônimo disse...

2:04 da manhã... insônia...
Nada perdi em ler seu blog, o que a tempos não fazia, ao contrário, ganhei. Este último é dos meus!
Já lembra-me palavras do meu ímpar pensador: "Mas, onde encontrei vida, ali ouvi falar a obediência. Todo vivente é um obediente." (Assim falou Zaratustra)

Se obedecer seu terremoto, ficará de pernas pro ar... rsrs

Ótimos escritos pensador... Até a próxima!